TEJOAlive está de volta! Um percurso ambiental imperdível. Inscreva-se!

A margem direita do rio Tejo oferece ao concelho de Santarém um sítio riquíssimo em valores ambientais, de fauna e flora, que representa uma importância crucial para a conservação de diferentes espécies, em particular, de aves e peixes.
A construção de uma nova abordagem de desenvolvimento territorial focado nos recursos hídricos e, em particular no rio Tejo, tem vindo a ser dinamizada pela Câmara Municipal de Santarém, que assume uma visão de valoração integrada dos serviços dos ecossistemas assente nas três dimensões da sustentabilidade a nível local. A estratégica municipal tem como objetivos reduzir as pressões sobre a biodiversidade, reabilitar e restaurar os ecossistemas, promover a utilização sustentável dos recursos biológicos e aproximar os cidadãos dos rios e ribeiras, aumentando a felicidade das populações que habitam e trabalham neste território.
A 3ª edição do percurso ambiental é realizado entre Vale de Figueira e Porto Pereiras, com uma duração aproximada de 4 horas, incluindo a paragem em três pontos de observação dos valores ambientais únicos associados ao rio Tejo. É um despertar para a observação de aves aquáticas no seu meio natural, uma reflexão sobre as marachas do Tejo e a aquisição de conhecimentos sobre a ictiofauna e a flora que dão vida ao maior rio de Portugal, que ao longo do seu percurso, desenha uma paisagem única identitária da região do Ribatejo.
Este projeto conta com a cooperação de entidades científicas, representadas por César Garcia do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUNHAC), Rui Félix e Abano Soares do Centro de Conservação das Borboletas de Portugal (Tagis), João Gago da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS), que constituem o suporte substantivo para abrir perspetivas sobre uma nova abordagem para o rio Tejo em Santarém.
Biodiversidade
As marachas do Tejo, são galerias ripícolas identitárias da região formadas por salgueiros, criando um habitat único, constituindo um fator-chave para travar a perda de biodiversidade. As aves atribuem um valor ímpar à Lezíria, avistando-se com frequência: Águia-Pesqueira (Pandion haliaetus), Águia-de-asa-redonda (Buteo búteo), Milhafre (Milvus migrans), Cotovia (Alaudidae), Garça-Real (Ardea cinérea), Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo), Bufo-Real (Bubo), Coruja das Torres (Tito alba), Abelharuco (Merops apiaster), Guarda-rios (Alcedo atthis).
Os peixes, além de constituírem um elemento essencial do equilíbrio do ecossistema fluvial, exibem inegável importância para as populações, constituindo um património de competitividade para o território, nomeadamente as seguintes espécies nativas do rio Tejo: Enguia (Anguilla), Tainha (Mugil cephalus), Sável (Alosa), Saboga (Alosa fallax) e Barbo (Barbus bocagei).
Inscrições (ATUALIZADO): Portal do Município até dia 09 de maio (https://goo.gl/forms/
Org: Câmara Municipal de Santarém em colaboração com União de Freguesias de S. Vicente do Paúl e Vale de Figueira
(Distância) aproximadamente 12,5km (Grau dificuldade) Médio
Horários: 8h00 Concentração Santarém (Jardim da República – transporte de autocarro de Santarém para Vale de Figueira)
09h00 | Início do percurso (Vale Figueira – Quinta da Boavista)
13h30 | Fim do percurso (Porto das pereiras
Locais: Vale de Figueira a Porto Pereiras
Todas as datas
- 2018-05-19 09:00 - 16:00