Música nas Catedrais - Coro do Teatro Nacional de S. Carlos

Solistas do Coro do Teatro Nacional de São CarlosA Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja promovem entre os dias 28 de junho e 26 de julho de 2019 o ciclo “Música nas Catedrais”, na sua primeira edição, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Santarém.
Esta iniciativa, que se enquadra no projeto nacional Rota das Catedrais, é coordenada pelo Teatro Nacional de São Carlos, que assegura diretamente alguns concertos através do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, em colaboração com a Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra Filarmonia das Beiras e a Orquestra do Norte. O Ciclo tem o apoio mecenático da Fundação Millennium BCP.
Solistas do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Soprano: Raquel Alão
Meio-Soprano: Ana Ferro
Tenor: João Queiroz
Barítono: Carlos Pedro Santos
Baixo: Nuno Dias
Piano: Kodo Yamagishi
Direção musical: Giovanni Andreoli
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Giuseppe Verdi (1813-1901), Nabucco
Giuseppe Verdi (1813-1901), I Lombardi alla prima crociata
Giuseppe Verdi (1813-1901), Forza del Destino
Pietro Mascagni (1863-1945), Cavalleria Rusticana
Pietro Mascagni (1863-1945), Iris
Alfredo Keil (1850-1907), Dona Branca
Gioachino Rossini (1792-1868), Mosè in Egitto
Giacomo Puccini (1858-1924), Tosca
O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, um dos pilares artísticos da única instituição que no nosso país se dedica há mais de dois séculos ao género lírico, propõe-nos uma deambulação pela ópera romântica italiana, sublinhando o facto de a religiosidade ter assumido na mesma uma particular importância.
A viagem vai iniciar-se com o compositor que deixou na força expressiva dos coros algumas das páginas mais veementes da sua obra - Giuseppe Verdi, de quem começaremos por ouvir o universalmente amado e sempre atual Va pensiero, canto de dor de gentes oprimidas e afastadas à força da terra natal. Depois de outros coros verdianos, segue-se música de alguns outros compositores maiores italianos de ópera do século XIX: Pietro Mascagni (com dois hinos ao divino - o Innegiamo, de Cavalleria Rusticana e o Hino Ao Sol, da menos conhecida ópera Iris); Gioachino Rossini (génio risonho que foi dos mais cantados em São Carlos, mas que ouviremos na sua vertente trágica); Giacomo Puccini (com o Te deum que encerra o I ato da sua ópera Tosca, que decorre em Sant’Andrea della Valle). Terminaremos, assim, numa das mais belas igrejas de Roma.
A ópera portuguesa está representada por aquele que será o mais popular título da sua história: A Serrana de Alfredo Keil, um singular tributo à ruralidade portuguesa.
Entrada Livre (limitada à lotação espaço)
Todas as datas
- 2019-06-28 21:30 - 23:00